terça-feira, 14 de setembro de 2010

As marés se viraram




As vezes sinto que não tenho palavras
As vezes sinto que não estou vivo
Minha alma está adormecida na tumba desesperadora
Ninguém ouve meu chamado

Tento sair,porém não obtenho sucesso
Doente e velha minha alma permanece
Latejando de fúria...desejando amores verdadeiros e genuínos
Em uma gaiola estou...o mundo parece tão injusto daqui de dentro...

Grito...suplico...
Ninguém me ouve...Ei! Existe alguém aí?
Não consigo parar de pensar em seu sorriso enlouquecedor e puro
Pureza na qual me sinto aliviado

Pureza na qual posso me libertar...onde minha alma não grita furiosa
O veneno da vida me mata aos poucos
Morte dolorosa e inquieta
Os gritos de minha alma são uma sinfonia frenética para meus ouvidos incansáveis

Mas agora as marés se viraram
Sonho com alguém que me libertará
Você será a luz clara que brilhará sobre minha cabeça cheia de problemas
Você irá me salvar...

Quando?
Não possuo noção do tempo, dias ruins nunca passam rápidos
E nessa eternidade sem fim espero minha luz...
Minha esperança...

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