quarta-feira, 26 de maio de 2010

Alma



Quando os olhos não veem nada
A alma se disperça
Meu coração sobre sua mão
Choro dores que ainda não se curaram

Ainda guardo cicatrizes frescas da lâmina ardente de suas palavras
Um sonhei perdido
Uma rosa de mel
Canto sobre seu sangue que escorre frio nas escadas do seu julgamento

Ódio talvez, desejo total
Uma criatura feita de fúria
Um diário cheio de rancor
Plumas de angústia...

Meu espírito sufocado grita em busca de destruição
Uma alma egoísta
Um olhar de esperança
Viva, apenas viva

Quero te tocar
Mais sua pele me queima
Seu veneno corre em minhas veias
Seu espírito me engrandece

Talvez você exista
Mais eu preciso de você como um viciado precisa manter seu vício
Seu sangue me traz prazer
Seu sangue me satisfaz...

Nenhum comentário:

Postar um comentário